quarta-feira, 16 de maio de 2012
No caminho.
Deito meu corpo que foge cansado em seu corpo. Fecho os olhos beijando a música que existia em você. Escorrego meus braços doloridos nos de quem eu amei. Volto, voltei. Voltei sem querer voltar, por histórias já contadas, por abraços já antes dados. Ainda assim, eu volto, volto arrependida de voltar. Meu corpo não se desespera mais, não grita mais, simplesmente permanece. E num instante recordo que amo o espírito e alma que nem eu sei se virou pó. Nem sei pra aonde foi esse pó. O mesmo pó que irritou tantas vezes meus olhos ardidos e agora cheios de lágrimas. E quase assim que o peito dói, a mente desiste.
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Que linda vc ;-)
ResponderExcluirRoberta Emmanoela.
Beta! Linda é você! Precisamos nos ver...
ExcluirÀs vezes resta escolher o de que nos arrependeremos menos.
ResponderExcluirGK
Não existe balança quando já não existe mais vida. Acredito que neste caso a balança é uma nova escolha mesmo! Obrigada, abç, Paula!
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