naluri's
*A boca fala do que o coração está cheio*
quarta-feira, 24 de abril de 2013
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
"Amores serão sempre amáveis"
É inevitável começar um texto ao som do Chico e não colocá-lo como assunto...é mesmo impossível, passar por certos assuntos, completamente inerente à eles.
Adoro poder ouvir essa música agora, sem achar que alguma coisa se perdera também nesses versos.
Claro que me vem à cabeça os momentos que passei quando a escuto, mas
sem ressentimentos ou pelo menos, com a tranquilidade que ela é ainda bela e isso, não se foi com o resto.
Assim, eu proponho que a gente escreva o que der vontade, sem necessidade de respostas, explicações ou perguntas...(aquilo já não mais habita meu corpo)....que escrevamos sobre o tempo, a arte, sobre o próprio Chico e o que passe em nossas cabeças....
Podemos falar, sobre dias ruins, e sextas vazias, sobre pessoas fictícias e sobre a dura realidade de viver na cidade.
Sobre como adoro sentar em meio a natureza e ver uma revoada logo acima do topo de minha cabeça, que de tão exageradas em quantidade, se transformam em um quadro não-pintado e sem fim.
Falar de um céu tão assustadoramente azul que por minutos, fica difícil lembrar outra cor que não essa.
Falar do sol que arrosea aquele mesmo céu azul e por assim me deixa sorrindo sozinha.
Falar de como Hamlet me lê de maneira tão verdadeira que me constrange e como Camus deixa meus dias mais leves e ainda assim produz aquela estranha sensação de dor física de amor que dói o peito. Não é aquele amor não-correspondido, é só amor...sublime.
Um brinde de café à melhor dor que existe!
NÃO SE AFOBE NÃO QUE NADA É PRA JÁ,O AMOR NÃO TEM PRESSA ELE PODE ESPERAR... (Música: Futuros amantes)
Isso não é uma indireta. Aliás detesto indiretas, me parecem sempre impróprias. Por outro lado, as melhores palavras ditas, são sempre aquelas, as famosas "entrelinhas".
"QUEM ME DERA AGORA EU TIVESSE A VIOLA PRA CANTAR" (musica:Ponteio)
Falar da esperança que tenho, de a cada livro que leio, escrever ainda melhor numa próxima oportunidade.
Da vontade que tenho de imprimir em textos, ao menos alguma palavra que não expire ao prazo de validade de minha memória, ou de minha vontade.
Quem dera eu conseguisse ser obsoleta à tudo o que não mais me pertence, ou pelo menos que eu não queira...
-Um minuto, tenho que colocar a música que fechará a trilha sonora deste texto:
"Aquilo que dá no coraçãoE nos joga nessa sinuca
Que faz perder o ar e a razão
E arrepia o pêlo da nuca
Aquilo reage em cadeia
Incendeia o corpo inteiro
Faísca, risca, trisca, arrodeia
Dispara o rito certeiro..." (Lenine:aquilo que dá no coração)
PS: Gosto de "PSs" , são sempre esperançosos e objetivos (ou não).
PS2: Como as palavras costumas ficar presas à minha mente por um bom tempo, quando saem, normalmente quebram um espelho ou dois.
sábado, 23 de junho de 2012
Seco.
Porque hoje eu te vi. Porque vi você embaralhado, entre as bolhas da nossa expiração. Porque vi teus braços empurrarem a água que reluzia teu corpo, ah! teus ombros...Esse mesmo corpo que por tantas vezes se encostou no meu só prá se molhar. Porque hoje quando eu te vi, foi como se tivesse te visto desde ontem, e, desde ontem que te vejo aqui, seco.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Pobre.
Pobre de quem com receio de desperdiçar lágrimas, enxuga poesias. Pobre de quem finge dormir tranquilo em busca de qualquer calor, qualquer um que tenha perdido-se no ar. Pobre de quem diante juramento diz somente sentir dor quando ninguém o toma ao leito, negando-se despertar quem já estava acordado. Pobre das palavras que passivas não me abandonam e de tão sinceras não se apaixonam.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
No caminho.
Deito meu corpo que foge cansado em seu corpo. Fecho os olhos beijando a música que existia em você. Escorrego meus braços doloridos nos de quem eu amei. Volto, voltei. Voltei sem querer voltar, por histórias já contadas, por abraços já antes dados. Ainda assim, eu volto, volto arrependida de voltar. Meu corpo não se desespera mais, não grita mais, simplesmente permanece. E num instante recordo que amo o espírito e alma que nem eu sei se virou pó. Nem sei pra aonde foi esse pó. O mesmo pó que irritou tantas vezes meus olhos ardidos e agora cheios de lágrimas. E quase assim que o peito dói, a mente desiste.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
"Mais uma dose, é claro que eu tô a fim (Frejat)"
Fazia tempo que não deixava meus sonhos reinarem meus pesadelos. Sim, eu tive medo de mim.
"Os paraísos perdidos estão somente em nós mesmo" (Marcel Proust), eu costumava acreditar desde que li esta frase. Naquela época, cessou-se o sofrimento, o temor da perda, os desacordos, as decepções e consequentemente(?), aumentou meu consumo de café. Não sei ainda identificar se foi o sentimento da própria perda, do que nem existia, que me fez transformar ou o café em si. Café sem açúcar claro, mas cheio de afeto. Cada xícara agora, me traz os deliciosos sintomas da paixão. Isso eu descobri hoje, a mesma sensação de taquicardia "que faz perder o ar e a razão e arrepia o pelo da nuca"(Lenine), mãos que suam, dedos que tremem com suas pontas geladas, "é um não querer mais que bem querer"(Legião). É suficiente uma dose a mais para que a paixão volte, "minha cabeça perder teu juízo"( diria Caetano). Estou ciente do risco de apaixonar-me por uma xícara ou mais de café e sei também que ela não irá cantar-me palavras de amor, mas afinal, quem se importa? Para isso que existem diálogos como o de Casablanca, que agora soa-me como um belo tapa na cara: "Você me despreza, não é? Se eu pensasse em você, provavelmente o desprezaria.".
Um brinde de café preto, sem açúcar, à maior dor que existe: a dor do amor.
"Os paraísos perdidos estão somente em nós mesmo" (Marcel Proust), eu costumava acreditar desde que li esta frase. Naquela época, cessou-se o sofrimento, o temor da perda, os desacordos, as decepções e consequentemente(?), aumentou meu consumo de café. Não sei ainda identificar se foi o sentimento da própria perda, do que nem existia, que me fez transformar ou o café em si. Café sem açúcar claro, mas cheio de afeto. Cada xícara agora, me traz os deliciosos sintomas da paixão. Isso eu descobri hoje, a mesma sensação de taquicardia "que faz perder o ar e a razão e arrepia o pelo da nuca"(Lenine), mãos que suam, dedos que tremem com suas pontas geladas, "é um não querer mais que bem querer"(Legião). É suficiente uma dose a mais para que a paixão volte, "minha cabeça perder teu juízo"( diria Caetano). Estou ciente do risco de apaixonar-me por uma xícara ou mais de café e sei também que ela não irá cantar-me palavras de amor, mas afinal, quem se importa? Para isso que existem diálogos como o de Casablanca, que agora soa-me como um belo tapa na cara: "Você me despreza, não é? Se eu pensasse em você, provavelmente o desprezaria.".
Um brinde de café preto, sem açúcar, à maior dor que existe: a dor do amor.
domingo, 14 de agosto de 2011
Saudade.
Não esqueça de quando a saudade apertar, não ter receio do que eu possa pensar e fazer o favor de gritar o meu nome até eu escutar.
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