sexta-feira, 9 de novembro de 2012

"Amores serão sempre amáveis"



É inevitável começar um texto ao som do Chico e não colocá-lo como assunto...é mesmo impossível, passar por certos assuntos, completamente inerente à eles.
Adoro poder ouvir essa música agora, sem achar que alguma coisa se perdera também nesses versos. 

Claro que me vem à cabeça os momentos que passei quando a escuto, mas 
sem ressentimentos ou pelo menos, com a tranquilidade que ela é ainda bela e isso, não se foi com o resto. 
Assim, eu proponho que a gente escreva o que der vontade, sem necessidade de respostas, explicações ou perguntas...(aquilo já não mais habita meu corpo)....que escrevamos sobre o tempo, a arte, sobre o próprio Chico e o que passe em nossas cabeças....
Podemos falar,  sobre dias ruins, e sextas vazias, sobre pessoas fictícias e sobre a dura realidade de viver na cidade.
Sobre como adoro sentar em meio a natureza e ver uma revoada logo acima do topo de minha cabeça, que de tão exageradas em quantidade, se transformam em um quadro não-pintado e sem fim.
Falar de um céu tão assustadoramente azul que por minutos, fica difícil lembrar outra cor que não essa. 
Falar do sol que arrosea aquele mesmo céu azul e por assim me deixa sorrindo sozinha. 
Falar de como Hamlet me lê de maneira tão verdadeira que me constrange e como Camus deixa meus dias mais leves e ainda assim produz aquela estranha sensação de dor física de amor que dói o peito. Não é aquele amor não-correspondido, é só amor...sublime.
Um brinde de café à melhor dor que existe!

NÃO SE AFOBE NÃO QUE NADA É PRA JÁ,O AMOR NÃO TEM PRESSA ELE PODE ESPERAR... (Música: Futuros amantes) 

Isso não é uma indireta. Aliás detesto indiretas, me parecem sempre impróprias. Por outro lado, as melhores palavras ditas, são sempre aquelas, as famosas "entrelinhas".

"QUEM ME DERA AGORA EU TIVESSE A VIOLA PRA CANTAR" (musica:Ponteio)

Falar da esperança que tenho, de a cada livro que leio, escrever ainda melhor numa próxima oportunidade.
Da vontade que tenho de imprimir em textos, ao menos alguma palavra que não expire ao prazo de validade de minha memória, ou de minha vontade.
Quem dera eu conseguisse ser obsoleta à tudo o que não mais me pertence, ou pelo menos que eu não queira...

 -Um minuto, tenho que colocar a música que fechará a trilha sonora deste texto:

"Aquilo que dá no coraçãoE nos joga nessa sinuca
Que faz perder o ar e a razão
E arrepia o pêlo da nuca
Aquilo reage em cadeia
Incendeia o corpo inteiro
Faísca, risca, trisca, arrodeia
Dispara o rito certeiro..." (Lenine:aquilo que dá no coração)

PS: Gosto de "PSs" , são sempre esperançosos e objetivos (ou não). 
PS2: Como as palavras costumas ficar presas à minha mente por um bom tempo, quando saem, normalmente quebram um espelho ou dois.

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