Se deixarmos, o medo nos impede de poder voar... de sermos realmente livres. Nos impede de fazermos aquilo que mais queremos.
Quantas portas você já não deixou de abrir, pelo simples medo de arriscar? Quantas vezes você deixou de lado a sua liberdade e morreu por dentro por medo de abrir essas portas?
O medo é paralisante. E quando paramos, geralmente a situação fica bem maior. Essa sombra, começa a nos tomar e começamos a pensar em toda a sorte de bobagens e negatividades. Nossa consciência começa a fazer uma conversa feia e pesada. Nós fechamos e encolhemos. Acabamos nos agarrando às coisas menos importantes.
Há vários tipos de medo, mas o medo de amar, em especial, impede ao indivíduo a criação de vínculos reais com outra pessoa e a uma entrega autêntica na relação. Este medo faz do compartilhar a vida e a intimidade com alguém, algo por demais sofrível.
Por trás do medo de amar, inconscientemente, está o medo maior de sofrer, de ser rejeitado, abandonado.
O medo faz com que agente pare, olhe e se demore, às vezes demais, em algo que deve ser continuado.
O contrário do amor não é o ódio e sim, o medo. O medo faz você se fechar e o amor faz você seguir.
A verdade é o amor. No fim, passamos por tantas experiências e conhecemos tanto a sensação de nos encolhermos por medo, que deixarmos passar uma oportunidade de contato... por medo... dizem que o medo de amar é o medo de ser livre.
Se você se deixou ficar numa situação, ou, ao contrário, não se permitiu por medo, reveja, avalie, analise e busque onde estava o medo raiz... o que de fato fez com que você fizesse o que fez?
O medo não é justificativa!
O sabor de sair disso e crescer, com certeza paga o preço! O resultado acaba sendo o próprio gesto, não há ganho ou perda.
Acredito que devemos correr atrás das nossas vontades quando temos a certeza de que está ao nosso alcance de verdade, não deixando que o medo roube-nos momentos que temos a liberdade de vivenciar.
Uma experiência forte e significativa de se viver é a sensação de verdadeiramente abrir-se.
No fim das contas o que vale é ter vivido e ter sido fiel e bom a você, pois a vida sempre será um risco.
''O medo é o pai da moralidade.'' Nietzsche.
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